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quarta-feira, 22 de abril de 2009

A dieta da aveia

PERCA PESO SEM ESTRESSE - EMAGREÇA COM A AVEIA!

Este cereal fornecedor de energia é o melhor aliado numa dieta. Além das vantagens da sua riqueza em fibra (que atua como limpeza intestinal, libertando o organismo das toxinas), ainda podemos mencionar a sua riqueza numa substância de ação relaxante chamada avenina.

Uma dieta que contenha aveia revela-se diurética, saciante, anti-estresse e revitalizante mental.

A aveia, remineralizante e reconstituinte, destaca-se por ser um dos cereais mais ricos em proteínas, porque entre as suas gorduras predominam as insaturadas, especialmente o ácido linoléico.

Este cereal é também rico nas vitaminas B1, B2, B3 e E, e ainda em minerais tão importantes como o cálcio, o magnésio, o fósforo, o ferro, o zinco e o enxofre.

Como os hidratos de carbono que contém são complexos, absorvem-se lentamente, proporcionando energia e sensação de saciedade. Assim, a aveia torna-se muito adequada para as dietas.

Sacia, revitaliza, dá energia e tranqüiliza. Descubra as vantagens nutritivas da aveia. Um cereal bastante nutritivo que, além de o ajudar a emagrecer, revitaliza o seu poder mental, fornece-lhe um aumento de energia, e tem uma ação relaxante contra o estresse.

VANTAGENS DA AVEIA

- Estimulante mental

O seu conteúdo em amido converte a aveia numa fonte de glucose essencial para alimentar os nossos neurônios. Como é rica em ácido linoléico (ácido gordo essencial) e em lecitina, ajuda a manter as membranas neuronais sãs e ativas.

Além disso, o fósforo e a vitamina B que contém ativam as funções cerebrais.

- Anti-colesterol

Graças à sua riqueza em ácidos gordos insaturados, fibra, lecitina e avenasterol, a aveia ajuda a reduzir os níveis de LDL no sangue (colesterol "mau").

- Favorece o trânsito intestinal

Como é um dos alimentos mais ricos em fibras (10% do seu peso é fibra), o consumo de aveia favorece o trânsito intestinal sem provocar irritação, já que o tipo de fibras que contém aumenta o volume das fezes mas suaviza as mucosas intestinais.

- Anti-estresse

A aveia contém uma substância chamada avenina que possui uma ação relaxante, muito útil em estados de nervosismo, fadiga ou estresse.

Veja a tabela de composição quimica da aveia


Fonte: www.saudeactual.com

Composição do grão de soja?

1. Qual a composição do grão de soja?
Em média, a soja possui 40% de proteínas, 20% de lipídios (óleo), 5% de minerais e 34% de carboidratos (açúcares como glicose, frutose e sacarose, fibras e os oligosacarídeos como rafinose e estaquiose). A soja não possui amido.

2. O feijão possui as mesmas propriedades da soja?
Não. O feijão, apesar de ser uma leguminosa como a soja, não possui as isoflavonas, substância que apresenta inúmeros benefícios à saúde.

3. Qual a composição mineral da soja?
Cada 100 gramas de grãos contém 230 miligramas de cálcio, 580 mg de fósforo, 9,4 mg de ferro, 1 mg de sódio, 1900 mg de potássio, 220 mg de magnésio e 0,1 mg de cobre, dentre outros compostos.

4. Qual o teor de cálcio do grão?
O teor de cálcio nos grãos de soja varia de 160 a 470 mg (média de 230 mg) por 100g de grãos. Essa quantidade supre em média 30% da necessidade diária de cálcio (800 mg), recomendada para adultos (homens) entre 22-35 anos, com peso corporal em torno de 70kg.

5. Gostaria de conhecer a composição química do leite de soja.
Cada 100 ml de extrato de soja ou "leite" contém 52 calorias, 2,5% de carboidratos, 3,4% de proteínas, 2,3% de lipídios, 40mg de cálcio, 105 mg de potássio e 1,2 mg de ferro, 40 mg de vitamina B1 e 120 mg de vitamina B2.

6. Quem tem maior teor de proteína, a soja, o arroz ou o feijão?
A soja possui um teor médio de proteínas em torno de 40%, enquanto o do arroz é de cerca de 7% e do feijão, de 20%.

7. Os derivados de soja possuem as mesmas características que o grão?
Tanto a soja em grão como os produtos derivados como a farinha (kinako), o tofu ( queijo de soja), o extrato solúvel ("leite"), a proteína texturizada (PTS ou "carne" de soja) e o missô possuem as isoflavonas. O que varia é a concentração da substância, que é influenciada pelos processos industriais a que é submetida.

8. O leite de soja (em pó ou líquido) contém as isoflavonas?
A isoflavona está presente nos grãos da soja e em alimentos derivados, como o leite. No caso do "leite", por exemplo, está em menor concentração do que no grão.

9. Ouvi dizer que a soja não pode ser consumida por causa da sojina, o que é isso?
"Sojina" é um nome popular e incorreto, atribuído aos inibidores de proteases, como o inibidor de tripsina e o inibidor de quimiotripsina, presentes na soja e em todas as outras leguminosas como: feijão, ervilha, lentilha, entre outros. Os inibidores de proteases são fatores antinutricionais, termolábeis, ou seja são inativados pelo calor tanto úmido (cozimento), quanto seco (torra). Como ninguém se alimenta de soja crua e os produtos derivados da soja sofrem processamento térmico, como o PTS e a farinha, não há nenhum problema em consumi-los, pois esse fator antinutricional está inativado.
O mesmo ocorre com as rações que são destinadas aos animais, pois o farelo
de soja que entra na formulação dessas rações sofre tratamento térmico para inativar os fatores antinutricionais.
Texto extraido da Embrapa

A diferença do arroz branco e o integral

Quando o arroz nasce ele é integral, por dentro tem uma grande quantidade de amido coberta por uma pelicula que contem todas as vitaminas do complexo B, fibras, aminoacidos, minerais, alem do germe que é a vida do arroz riquissimo em vitaminas que faz um bem enorme para nossa saude.

A unica coisa que se tira do arroz é a palha amarela que envolve o grão.

Porem algum genio do mal um dia inventou uma tal de maquina
beneficiadora de arroz. Até hoje não sei que beneficio é esse...

Essa geringonça serve pra produzir arroz polido, isto é, arroz branco.

O arroz integral é colocado nessa máquina que retira o germe e a pelicula que envolve o grão deixando somente o amido do arroz. Amido é um tipo de açucar.

O arroz que sai dessa maquina, na verdade é só o amido do arroz, costuma ser meio amarelado, mas graças ao talco que é colocado dentro da maquina pra não deixar ela entupir o arroz sai branco como papel.

A industria vende o arroz branco, que na realidade deveria chamar-se de amido de arroz, obtendo muito lucro. Aquela parte descartada do arroz pela maquina, o germe e a pelicula que envolve o grão, é riquissima em vitaminas do complexo B e a industria farmaceutica aproveita tudo isso pra produzir vitaminas do complexo B que serão vendidas nas farmacias.

Conclusão: O povo deixa de comer um arroz saudavel, delicioso e vitaminado para comer amido de arroz, isto é, açucar de arroz que só causa prisão de ventre por não ter fibras, tem gosto de papel, tem talco pra ficar branco e só faz mal pra saude.

Depois de ficar debilitado com carência de vitaminas do complexo B de tanto comer arroz branco, o povo vai na farmácia e compra os remédios feitos do material desprezado pela máquina de raspar arroz, fazendo a industria lucrar novamente.

Antes de lançarem o arroz branco refinado no mercado, todo mundo comia arroz integral normalmente, mas a industria do arroz refinado logo usou o slogan de dizer que arroz integral era arroz de pobre, convencendo o povo ignorante a comer só o lixo branco que eles vendiam.
Até hoje reina esse preconceito contra o arroz integral que ninguem nunca comeu e não quer nem provar por puro preconceito.

Clique aqui para ver a tabela de comparação

terça-feira, 21 de abril de 2009

Tudo Sobre Incerteza - Mecanica Quantica - Completo

Dez passos infalíveis para estressar o relacionamento

Dez passos infalíveis (e bem humorados)....... para você estressar seu relacionamento

Todo relacionamento tem dificuldades, que podem muito bem se transformar em estresse. Se você acha que seu relacionamento vai mal, siga as regras abaixo e ele vai piorar mais ainda rapidinho. Agora, se o seu relacionamento vai bem, procure seguir as regras abaixo e você conseguirá destruir tudo, mais cedo ou mais tarde...

1. Amar é adivinhar: Vocês se conhecem há algum tempo, certo? Portanto, um tem a obrigação de adivinhar o que o outro sente, pensa, gosta. Se ele(a) não adivinha seu presente preferido, é sinal que não a(o) ama!. Evite falar seus gostos, suas fantasias. O resultado serão muitos mal entendidos, brigas sem fim. Não é o máximo ?!

2. Evite sempre dizer o que realmente sente. Vá engolindo tudo o que acontecer. Jamais coloque com firmeza, mas sem agressão, o que espera do outro. Faça cara de coitado(a), desempenhe o papel de abandonado(a), deixe o tédio tomar conta, o amor ir diminuindo, diminuindo....

3. Mas quando estiver com raiva, frustrado(a) irritado(a), evite falar desses sentimentos. Procure agir! Brigue, agrida, machuque. O segredo é nunca falar do como você se sente. Procure falar e destacar como o(a) outro(a) é ruim, chato(a), etc, etc, etc.

4. Seja sempre muito firme. Demonstre toda a sua segurança com expressões como "você sempre ..." ou "você nunca.... Procure ser genérico, nunca aponte especificamente o que lhe incomoda. Nunca demonstre compreensão. Essa coisa de que toda moeda tem 2 faces e de que duas pessoas podem ter razão ao mesmo tempo é pura lorota. Não dê o braço a torcer, ou sua imagem ficará maculada.

5. Nada de meio termo. Fuja de acordos como o diabo foge da cruz! Não aceite nunca a situação de ambos cederem para os dois ganharem. É pura bobagem! Não perca nunca. Você sabe, primeiro o outro pede a mão, depois o braço ... Evite achar pontos em comuns, e force o outro(a) a aceitar seus pontos de vista, custe o que custar.

6. Não dê moleza. Se o outro(a) falar alto, fale mais alto ainda. Quem deve ter jogo de cintura é sempre o(a) outro(a). E os incomodados que se mudem ...

7. Evite fazer surpresas carinhosas. Jamais dê um presentinho de surpresa. Nunca diga sem mais essa nem aquela que você o(a) ama. Bilhetinhos então, nem pensar! Busque a rotina e o tédio. Eles são poderosos afrodisíacos ...

8. Contato corporal, carinho, é prenúncio de relação sexual. Todo carinho corporal deve ser sinal de sexo! Toda carícia deve ser seguida de sexo! Evite dar ou receber carinho sem que isso signifique que os dois, necessariamente, vão transar mais tarde.

9. Quando tiver que discutir, não se limite a um assunto por vez. Acumule queixas e mágoas do passado e jogue tudo em cima do(a) outro(a) de uma só vez. Se necessário, faça um diário para não correr o risco de perdoar. É bárbaro!

10. Acima de tudo, evite intimidade. Fale sempre de fatos, do clima, da situação econômica, de tudo o que se passa no mundo. Mas nunca, nunca mesmo, diga o como se sente. É infalível.
Conheça seus direitos

Foi determinado através de lei

O perigo dos aditivos alimentares

O perigo dos aditivos alimentares

Os aditivos são substâncias intencionalmente adicionadas aos alimentos com a finalidade de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudique seu valor nutritivo.
Apesar dos aditivos serem adicionados em quantidades mínimas, a possibilidade do seu consumo continuado durante períodos prolongados confere ao aditivo um potencial de riscos.
Confira os principais tipos de aditivos:

*
Acidulante: dá gosto ácido a alimentos como refrigerantes e geléias. Não tem efeitos lesivos quando utilizados dentro dos limites.

*
Antioxidante: evita o sabor rançoso da gordura e que o alimento se estrague.

* Aromatizante: dá ou realça o aroma e o sabor dos alimentos, para torná-los mais apetitosos.

* Estabilizante: dá "liga" entre os ingredientes e melhora a textura do produto. É usado normalmente em sorvetes e balas.

* Adoçante: substituto do açúcar. Já foi comprovado o poder de gerar câncer da sacarina e ciclamato. O aspartame também é bastante criticado, pois se transforma em nosso organismo em metanol, um álcool extremamente tóxico que causa danos ao Sistema Nervoso. Por isso é recomendável o uso de adoçante natural, como a STÉVIA.

*
Conservantes: impossibilitam que o alimento estrague ou atrasam tal processo, aumentando a vida útil destes.

*
Corantes: tornam os alimentos mais atraentes. Podem ser naturais (exemplo: urucum) ou artificiais (exemplo: tartrazina, vermelho bordeux). Os corantes artificiais são os mais usados, pelas cores mais vivas e obtenção mais barata; entretanto, podem provocar danos à saúde, principalmente alergias (asma, irritações na pele, rinite), e, à longo prazo, o aparecimento de câncer.
Os alimentos que possuem estes corantes artificiais são: gelatinas, iogurte de morango (ou leite com sabor de morango), sucos em pó, groselha, refrigerantes, balas, biscoitos recheados de morango, salsicha, etc.
Logo, a fim de evitar o efeito indesejável dos aditivos, devemos evitar o consumo excessivo de alimentos industrializados, e saber escolher os mais saudáveis.
Abaixo estão algumas dicas para tornar sua alimentação mais saudável e fugir dos riscos decorrentes da ingestão de aditivos:
- Preferir o consumo de sucos e refrescos naturais: além de mais baratos, são muito mais nutritivos, por conterem várias vitaminas e minerais que os produtos prontos não possuem, além de outros nutrientes. Prefira as frutas pobres em potássio !
- Preparar gelatina em casa: misturar a gelatina em pó sem sabor a sucos de frutas naturais e açúcar (adoçante no caso de diabéticos), se necessário.
- Evitar refrigerantes; deixar para consumi-los nos finais de semana, dando preferência aos refrigerantes à base de limão. É uma atitude mais econômica e saudável.
- Dar preferência aos biscoitos sem recheio.
- Preparar iogurte em casa e bater no liquidificador com morangos (ou outra fruta, como pêssego); no caso de compra do iogurte pronto, procurar ler no rótulo se o corante é natural. Sem dúvidas, o iogurte caseiro é muito mais nutritivo e saudável, além de mais econômico.

Receita de iogurte caseiro:

Aquecer 1 litro de leite de caixa, até o ponto em que não queime a mão (não é para ferver !). Misture 1 copo de iogurte natural desnatado ao leite aquecido. Coloque em um recipiente fechado (uma panela com tampa, por exemplo), e deixe de um dia para outro dentro do forno (desligado!). Coloque, no outro dia, o iogurte em copos tampados com papel alumínio ou plástico e deixe na geladeira. Pode ser adicionada gelatina em pó sem sabor para o iogurte ficar mais encorpado. Uma excelente opção é bater o iogurte com fruta, melhorando o sabor.

Nutricionista Responsável: Lorraine Ferraz

Como medir a Pressão Arterial?

Pressão Arterial
Entendendo a Pressão Alta

Medida Indireta da Pressão Arterial

A medida da pressão arterial, pela sua importância, deve ser estimulada e realizada, em toda avaliação de saúde.
A medida da pressão arterial deve ser realizada na posição sentada, de acordo com o procedimento descrito a seguir:

1-Explicar o procedimento ao paciente

2-Certificar-se de que o paciente:

não está com a bexiga cheia;
·
não
· praticou exercícios físicos;
não ingeriu bebidas alcoólicas, café,
· alimentos, ou fumou antes.

3-Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável.

4- Localizar a arterial braquial por palpação.

5-Colocar o manguito firmemente cerca de 2cm a 3cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente.

6-Manter o braço do paciente na altura do coração.

7-Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro anaeróide.

8- Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente.

9-Colocar o estetoscópio nos ouvidos.

10-Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.

11-Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento da medição.

12-Inflar rapidamente, de 10mmHg em 10mmHg, até o nível estimado da pressão arterial.

13-Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2mmHg a 4mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente.

14-Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.

15-Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20mmHg a 30mmHg abaixo do último som para confirmar sem desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).

16-Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2mmHg em 2mmHg, evitando-se arredondamentos.

17-Esperar de 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.

18-O paciente deverá ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.

Em cada consulta, deverão ser realizadas no mínimo duas medidas, com intervalo de 1 a 2 minutos entre elas; caso as pressões diastólicas obtidas apresentem diferenças superiores à 5mmHg, sugere-se que sejam realizadas novas aferições, até que seja obtida medida com diferença inferior a esse valor. De acordo com a situação clínica presente, recomenda-se que as medidas sejam repetidas em pelo menos duas ou mais visitas. As medições na primeira avaliação devem ser obtidas em ambos os membros superiores. As posições recomendadas na rotina para a medida da pressão arterial são sentada e/ou deitada.

Nos indivíduos idosos, portadores de disautonomia, alcoólatras e/ou em uso de medicação anti-hipertensiva a pressão arterial deve ser medida também na posição ortostática.

Situações Especiais de Medida da Pressão Arterial

Crianças

A determinação da pressão arterial em crianças é recomendada como parte integrante de sua avaliação clínica. À semelhança dos critérios já descritos para adultos:

1-A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço.

2-O comprimento da bolsa do manguito deve envolver 80% a 100% da circunferência do braço.

3- A pressão diastólica deve ser determinada na fase V de Korotkoff.

Idosos

Na medida da pressão do idoso, existem dois aspectos importantes:

1- Maior freqüência de hiato auscultatório, que subestima a verdadeira pressão sistólica.

2- Pseudo-hipertensão, caracterizada por nível de pressão arterial falsamente elevado em decorrência do enrijecimento da parede da artéria. Pode ser detectada por meio da manobra de Osler, que consiste na inflação do manguito até o desaparecimento do pulso radial. Se a artéria continuar palpável após esse procedimento, o paciente é considerado Osler positivo.

Gestantes

Devido às alterações na medida da pressão arterial em diferentes posições, atualmente recomenda-se que a medida da pressão arterial em gestantes seja feita na posição sentada. A determinação da pressão diastólica deverá ser considerada na fase V de Korotkoff. Eventualmente, quando os batimentos arteriais permanecerem audíveis até o nível zero, deve-se utilizar a fase IV para registro da pressão arterial diastólica.

Obesos

Em pacientes obesos, deve-se utilizar manguito de tamanho adequado à circunferência do braço. Na ausência deste pode ser:

1- corrigir a leitura obtida com manguito padrão (13cm x 24cm), de acordo com as tabelas próprias;

2-usar fita de correção aplicada no manguito; e

3-colocar o manguito no antebraço e auscultar a artéria radial, sendo esta a forma menos recomendada.

Publicado pelo site:

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Dr. Róger Bonow Mendes CRM 52.20228-7


Qual é o alimento que tem mais vitaminas?

Qual é o alimento que tem mais vitaminas?

por Artur Louback Lopes

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Primeiro, uma ressalva: nenhum alimento é capaz de suprir sozinho todas as nossas necessidades de vitaminas. "Você só consegue uma alimentação completa variando os alimentos da sua dieta", diz a nutricionista Daniela Silveira, da Unifesp. Mas, para não deixar a pergunta sem resposta, podemos dizer que, até que nos provem o contrário, o alimento mais completo é o fígado (de qualquer animal), que tem pelo menos um pouquinho de todas as 13 vitaminas de que nosso corpo precisa. "Graças ao metabolismo intenso no corpo de qualquer animal, o fígado concentra muitos nutrientes", diz a nutróloga Sílvia Cozzolino, da USP. Algumas tabelas nutricionais apontam que o fígado é carente em vitaminas C e E, mas, segundo a tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), essas substâncias existem na composição do fígado, embora em pequena quantidade - um copo de suco de laranja tem a mesma quantidade de vitamina C que 155 bifões de fígado bovino. Você deve estar se perguntando então por que não é saudável comer só fígado até completar a quota diária de vitaminas de que necessitamos. A resposta é simples: embora o fígado seja rico em vitaminas, também tem componentes nocivos à nossa saúde, como o colesterol - um bife de fígado tem 50% de colesterol a mais do que se recomenda consumir em um dia. Além disso, consumir algumas vitaminas em excesso também pode ser nocivo. Estudos sugerem, por exemplo, que a vitamina A, abundante nas carnes e principalmente no fígado, quando ingerida em excesso, acumula-se no nosso fígado, podendo gerar problemas sérios, como câncer. Outras vitaminas, como a C, não chegam a fazer mal, mas tampouco deixam você mais saudável: normalmente, o excesso sai no xixi.

Todo-poderoso bifão

As 13 vitaminas distribuídas em um bife de fígado

Vitamina A

Função - Mantém a saúde dos olhos, da pele, dos cabelos e das mucosas

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 9,2 mg

Necessidade diária - Entre 0,6 e 0,9 mg

Vitamina B1

Função - Atua na produção de energia e na saúde de nervos e músculos

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 0,21 mg

Necessidade diária - Entre 0,9 e 1,2 mg

Vitamina B12

Função - Preserva a saúde do sistema nervoso

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 99,76 mg

Necessidade diária - Entre 1,8 e 2,4 mg

Vitamina B2

Função - Participa do metabolismo geral, auxiliando na cicatrização

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 4,11 mg

Necessidade diária - Entre 0,9 e 1,3 mg

Vitamina B6

Função - Atua na formação de glóbulos vermelhos

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 1,23 mg

Necessidade diária - Entre 1 e 1,7 mg

Folato

Função - Importante na composição do material genético e na divisão celular

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 0,31 mg

Necessidade diária - Entre 0,3 e 0,4 mg

Ácido pantotênico

Função - Auxilia a produção de anticorpos

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 8,33 mg

Necessidade diária - Entre 4 e 5 mg

Biotina

Função - Atua no metabolismo de aminoácidos e gorduras

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 0,031 mg*

Necessidade diária - Entre 0,02 e 0,03 mg

Vitamina C

Função - Auxilia a cicatrização e evita infecções

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 0,8 mg

Necessidade diária - Entre 45 e 90 mg

Vitamina D

Função - Essencial para a absorção de cálcio e fósforo

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 0,48 mcg (microgramas)**

Necessidade diária - Entre 5 e 15 mcg

Vitamina E

Função - Previne problemas cardiovasculares e retarda o envelhecimento

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 0,55 mg

Necessidade diária - Entre 11 e 15 mg

Vitamina K

Função - Atua na coagulação do sangue, evitando hemorragias

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 4,7 mcg

Necessidade diária - Entre 60 e 120 mcg

Niacina

Função - Ajuda na digestão e na circulação sangüinea

Quantidade em um bife (120g) de fígado bovino - 20,97 mg

Necessidade diária - Entre 12 e 16 mg

Fontes: Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e Instituto de Medicina da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos

* Não consta na tabela do USDA. Dado fornecido pelo Instituto Linus Pauling, da Universidade Oregon State

** Dado referente a 120 gramas de fígado bovino cru. Os demais números são de bife grelhado

Vitamina E- dose diária

- Vitamina E, presente ao longo da vida, é conhecida como Tocoferol é um dos nutrientes essenciais ao organismo que apresenta como principal função inibir a ação dos radicais livres. Para ser absorvida essa vitamina precisa do lipídio (gordura), ou seja, é uma vitamina lipossolúvel (solúvel em gordura).

Até o momento não há comprovação da deficiência desse nutriente em grupos populacionais, tem se observado deficiência apenas em indivíduos que apresentam problemas relacionados ao metabolismo das gorduras.

A vitamina E tem sido estudada na prevenção de várias doenças crônicas não-transmissíveis como o diabetes, doenças cardiovasculares e tipos de câncer. Apesar do número de pesquisas na área, não foi observado efeitos benéficos na percepção dessas doenças. Através das evidências científicas, pode-se afirmar que a vitamina E tem um importante papel na recuperação do sistema imunológico, principalmente em indivíduos idosos.

Por hora, a dose recomendada deve seguir as tradicionais recomendações segundo sexo e idade, em média um adulto necessita de 15 mg por dia de alfa tocoferol (IOM,2000).

As principais fontes de vitamina E são: óleos vegetais (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e o gérmen de trigo. As nozes, as sementes, grãos inteiros e os vegetais de folhas verdes também fornecem vitamina E.

Para exemplificar melhor veja a quantidade de vitamina E de alguns alimentos: avelã 68 gramas ( 4 unidades) = 16 mg de vitamina E; amêndoas 70 gramas (5 unidades) = 5,0 mg de vitamina E; óleo de gérmen de trigo, 1 colher de sopa (13,6 gramas) = 26 mg de vitamina E; Brócolis cozido, 3 ramos = 0,9 mg de vitamina E.

Como você pode observar não é difícil incluir no cardápio do dia a dia alimentos que são fontes desse nutriente, talvez seja esse o motivo de não encontrarmos deficiência em grupos populacionais como observamos do ferro, do cálcio, da vitamina A e do iodo.

De qualquer forma é importante estar atento ao consumo de alimentos que são fonte desse nutriente.

Fonte(s):

Folha On Line - Discovery Channel

Vitaminas-doses diárias recomendadas

Embora a vitamina C participe de algumas reações enzimáticas, ainda não foi provado que o ácido ascórbico seja uma coenzima. Suas propriedades provavelmente devem ao seu caráter redutor, isto é, ele facilmente perde elétrons para outras moléculas. Os humanos requeres a vitamina C para a formação do colágeno, um tecido conectivo, que mantém juntos os tecidos da pele, músculos, vasos sanguíneos, e outros. Como as gengivas são ricas em vasos sanguíneos, e ficam sujeitas ao atrito durante a escovação, o sangramento das gengivas é um dos primeiros sintomas da hipovitaminose C. Hoje esta é uma doença rara, uma vez que muitos dos alimentos contém vitamina C, que é utilizada como antioxidante. Embora seja popular o uso desta vitamina contra gripe e resfriados, não existe nenhuma prova científica que justifique este emprego da vitamina C. Ao menos, mal não faz: como o ácido ascórbico é muito solúvel em água, insolúvel em gorduras e rapidamente reativo, não ocorre acumulação tóxica de vitamina C em nosso organismo, felizmente, mesmo com o abuso de seu consumo.
clique em cima da imagem para ampliar




humanos com idade abaixo de 90 kilos

Várias vitaminas distintas, tanto biologica como estruturalmente, pertencem ao grupo chamado de vitamina B. Em comum, todas são substâncias que ocorrem em quantidades mínimas em uma grande variedade de alimentos, e apresentam solubilidade significativa em água. As mais importantes são a tiamina (B1), riboflavina (B2), ácido pantonênico (B3), niacina (B4), piridoxina (B6) e a cobalamina (B12). A vitamina B12 ocorre somente em alimentos de origem animal; a vitamina B3, assim como as demais, ocorrem em praticamente todos os alimentos.

As coenzimas da vitamina B atuam em sistemas enzimáticos de transferência de certos grupos entre moléculas; como resultado, proteínas, lipídeos ou carbo-hidratos são formados especificamente, para produzir tecidos ou armazenar energia. A coenzima do ácido pantotênico (coenzima A) atua no ciclo de Krebs, ou ciclo do ácido cítrico, que interconecta o metabolismo de gorduras, carbo-hidratos e proteínas. Esta coenzima é, portanto, um importante regulador no metabolismo destas substâncias. A tiamina (B1) e a piridoxina (B6) também atuam no ciclo de Krebs, controlando a conversão de proteínas e carbo-hidratos em metabólitos energéticos. A coenzima do ácido nicotínico (NAD+) facilita a transferência de prótons ou elétrons entre moléculas, que ocorrem, por exemplo, na síntese do ATP, e também no ciclo de Krebs.

Vitaminas-elixir da juventude.

VITAMINAS

Elixir da juventude!

Segundo um trabalho publicado no exemplar de 7/maio/1997 do Journal of the American Medical Association, o consumo de suplementos diários de 200 mg de vitamina E pode prolongar a vida humana. Grupos de homens e mulheres com mais de 65 anos foram submetidos ao teste. Os que tomaram o suplemento vitamínico mostraram melhoras significativas em seus sistemas imunológicos. De fato, o consumo de vitamina E parece ser capaz de ativar o sistema imunológico. Outro artigo (Meydani et al., July.1997, Journal of Infectious Diseases) também mostrou que ratos idosos que tomaram vitamina E eram mais aptos a desenvolver respostas imunológicas a antígenos.

Com excessão da vitamina C (ácido ascórbico) todas as outras vitaminas hidrossolúveis tem atividade catalítica, isto é, atuam como coenzimas. Elas se ligam a proteínas, ativando sítios enzimáticos desta, capazes de catalisar reações de transferência de energia ou metabólicas. As vitaminas lipossolúveis, entretanto, atuam de maneira diferente, ainda não bem esclarescida. Sabe-se que algumas delas controlam a síntese, a nível genético, de algumas enzimas. Sua distribuição, no organismo, tende a ser altamente seletiva, sendo presentes em somentes certos tecidos específicos.

As vitaminas hidrossolúveis são inativas na forma livre; algumas mudanças estruturais ou interações com outras moléculas, no organismo, é que geram a sua forma ativa, a coenzima. Após a formação de uma coenzima ativa, esta se combina com uma proteína (apoenzima) para ativar, então, a atividade catalítica da apoenzima; a partir deste momento, as reações catalisadas por esta enzima podem ocorrer na célula. As antivitaminas podem atuar neste processo de várias maneiras, tal como impedindo a formação da coenzima, competindo com a esta pelo sítio receptor na apoenzima, competindo com os compostos cujas reações são catalisadas pela enzima ou, ainda, inativando uma coenzima já formada.

Embora a vitamina C participe de algumas reações enzimáticas, ainda não foi provado que o ácido ascórbico seja uma coenzima. Suas propriedades provavelmente devem ao seu caráter redutor, isto é, ele facilmente perde elétrons para outras moléculas. Os humanos requeres a vitamina C para a formação do colágeno, um tecido conectivo, que mantém juntos os tecidos da pele, músculos, vasos sanguíneos, e outros. Como as gengivas são ricas em vasos sanguíneos, e ficam sujeitas ao atrito durante a escovação, o sangramento das gengivas é um dos primeiros sintomas da hipovitaminose C. Hoje esta é uma doença rara, uma vez que muitos dos alimentos contém vitamina C, que é utilizada como antioxidante. Embora seja popular o uso desta vitamina contra gripe e resfriados, não existe nenhuma prova científica que justifique este emprego da vitamina C. Ao menos, mal não faz: como o ácido ascórbico é muito solúvel em água, insolúvel em gorduras e rapidamente reativo, não ocorre acumulação tóxica de vitamina C em nosso organismo, felizmente, mesmo com o abuso de seu consumo.


*=humano, adulto, com menos de 90 kg

Várias vitaminas distintas, tanto biologica como estruturalmente, pertencem ao grupo chamado de vitamina B. Em comum, todas são substâncias que ocorrem em quantidades mínimas em uma grande variedade de alimentos, e apresentam solubilidade significativa em água. As mais importantes são a tiamina (B1), riboflavina (B2), ácido pantonênico (B3), niacina (B4), piridoxina (B6) e a cobalamina (B12). A vitamina B12 ocorre somente em alimentos de origem animal; a vitamina B3, assim como as demais, ocorrem em praticamente todos os alimentos.

As coenzimas da vitamina B atuam em sistemas enzimáticos de transferência de certos grupos entre moléculas; como resultado, proteínas, lipídeos ou carbo-hidratos são formados especificamente, para produzir tecidos ou armazenar energia. A coenzima do ácido pantotênico (coenzima A) atua no ciclo de Krebs, ou ciclo do ácido cítrico, que interconecta o metabolismo de gorduras, carbo-hidratos e proteínas. Esta coenzima é, portanto, um importante regulador no metabolismo destas substâncias. A tiamina (B1) e a piridoxina (B6) também atuam no ciclo de Krebs, controlando a conversão de proteínas e carbo-hidratos em metabólitos energéticos. A coenzima do ácido nicotínico (NAD+) facilita a transferência de prótons ou elétrons entre moléculas, que ocorrem, por exemplo, na síntese do ATP, e também no ciclo de Krebs.

Como vimos, a falta de uma vitamina provoca uma doença específica, conhecida como hipovitaminose. A seriedade da hipovitaminose depende da vitamina ausente. A deficiência de vitamina A, por exemplo, pode provocar cegueira noturna. Em alguns casos, basta a reposição da vitamina na dieta para curar o mal. Entretanto, os danos provocados podem ser irreversíveis, principalmente quando atingem tecidos não regenerativos, como a córnea, os ossos, os nervos, etc.. A deficiência de vitamina pode ser primária, no caso onde o cunsumo na dieta está abaixo do mínimo requerido, ou secundária, quando uma doença pré-existente, ou uma situação de stress, provocam uma mal absorção das vitaminas presentes na dieta. Isto ocorre, normalmente, em pessoas com alcoolismo crônico e durante a lactação.

A mania da Vitamina

Há algumas décadas, surgiram nas farmácias os suplementos vitamínicos: preparados farmacêuticos que contém uma ou mais vitaminas sintéticas. O uso, inicialmente, era indicado para pessoas com problemas na absorção de vitaminas ou pacientes com hipovitaminose. Inserido em uma sociedade consumista, entretanto, o uso de suplementos de vitaminas passou a ser uma febre na população. Hoje, encontram-se frascos com as mais variadas vitaminas em shoppings ou supermercados. Consumidores compram e consomem sem nenhuma prescrição ou orientação médica. E, um mal antes inexistente, as hipervitaminoses já se tornaram comuns.

Algo interessante, sobre as vitaminas, é a ponderação sobre a origem evolutiva da necessidade de consumo destas substâncias, no homem. Como já vimos no QMCWEB, a evolução da vida primitiva levou a organismos elaborados, capazes de sintetizar moléculas por caminhos complexos, catalisados por enzimas. No início, o ambiente podia suprir todas os compostos necessários (incluindo as coenzimas), assim como certas espécies tinham a habilidade de sintetizar estas vitaminas. Esta habilidade, entretanto, foi sendo gradualmente perdida na medida em que os organismos evoluiram para espécies superiores. As plantas, por exemplo, não necessitam do consumo de nenhuma vitamina, e são capazes de sintetizar várias delas. Os insetos necessitam de algumas vitaminas na sua dieta: niacina, B1, B2 e B6 e C. Todos os vertebrados, incluindo o homem, precisam, além destas, as vitaminas A, C e K.

As vitaminas, hoje, estão presentes na mídia, nas farmácias e supermercados. São vários os produtos (como bolachas, leite, cereais) que recebem, pelo fabricante, acréscimos de vitaminas sintéticas. Os suplementos vitamínicos, muitos cotendo quantidades muito superiores às RDA das vitaminas, são encontrados em farmácias ou supermercados. Pela internet, se é possível adquirir frascos de qualquer uma das vitaminas. Entretanto, na teoria evolutiva, aprendemos a depender apenas de quantidades mínimas destas substâncias; alguns cientistas sustentam que estamos, com esta super-exposição às vitaminas, adestrando o nosso organismo a consumir e depender de grandes quantidades. A melhor forma de se manter "vitaminado", portanto, é ainda o bom e velho modo: com uma alimentação nutritiva, variada e, o melhor, saborosa!

Fonte: www.qmc.ufsc.br

Como interpretar um rótulo?



Valor calórico (expresso em quilocalorias - Kcal): indica a energia que o alimento ou aquela porção do alimento fornece. Pra chegar naquele valor é feita a somatória das calorias de carboidratos, proteínas e gorduras do alimento.
Carboidratos (em gramas): é responsável pelo fornecimento de energia pro nosso corpo. Cada grama fornece 4 Kcal. Uma alimentação equilibrada os carboidratos devem representar 50%-60% do valor calórico total diário recomendado.
Proteínas (em gramas): têm função reparadora, de cicatrização e fabricação de tecidos, enzimas e hormônios. Cada grama fornece 6 Kcal. Uma alimentação equilibrada as proteínas devem representar 15-20% do valor calórico total diário recomendado.
Gorduras totais (em gramas): é a somatória de todas as gorduras (saturadas, insaturadas e trans) contidas no alimento. Cada grama fornece 9 Kcal. Tem por funções auxiliar na absorção e transporte das vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), compor as membranas celulares e manter o equilíbrio térmico do organismo. Uma alimentação equilibrada as gorduras totais devem representar 25% do valor calórico total diário recomendado.
Gorduras saturadas (em gramas): é um tipo de gordura necessária em pequenas quantidades. Cada grama fornece 9 Kcal. Quando consumidas em excesso, podem causar obesidade, câncer e doenças cardiovasculares. Uma alimentação equilibrada as gorduras saturadas devem representar 7% do valor calórico total diário recomendado.
Gorduras trans ou hidrogenada (em gramas): devem ser evitadas ou consumidas com bastante moderação, pois colaboram na elevação do nível de colesterol sanguíneo. Cada grama fornece 9 Kcal. Não se deve consumir mais de 2 g de gorduras trans por dia. Pra vc ter uma idéia uma casquinha de sorvete de creme com cobertura tem 1,4 g de gorduras trans.
Fibras alimentares (em gramas): são classificadas em solúveis e insolúveis e contribuem pro bom funcionamento do intestino, controle da fome, redução do risco de doenças cardiovasculares, câncer e obesidade. Não fornecem calorias. Uma alimentação equilibrada deve conter 25-30 g de fibras por dia.
Sódio (em miligramas): regula os fluídos extracelulares e o volume plasmático, participa da condução dos impulsos nervosos e contrações musculares. Não fornecem calorias. Quando consumido em excesso, pode causar hipertensão. Uma alimentação equilibrada deve ter, no máximo, 2400 mg de sódio por dia. Só pra ter uma idéia um pacote de miojo tem 2037 mg.
% VD (Valor Diário de Referência): é o percentual que a porção do alimento atende do Valor Diário utilizado como Referência para a rotulagem.

Vitaminas:

O que é uma UI e como posso converte-la em miligramas (mg)?
UI significa Unidade Internacional, algumas conversões comuns são relacionadas abaixo.
Vitamina A 1 mg = 2,907 UI de acetato de Vitamina A
1 mg = 1,818 UI de palmitato de Vitamina A
Vitamina E Sintética 1 mg = 1,0 UI de Acetato de DL-a-tocoferil
Vitamina E Natural 1 mg = 1,49 UI de d-alfa tocoferol
Vitamina D 1 mg = 40,000 IU de Vitamina D (D2 ou D3)
Beta-Caroteno 1 mg = 1,667 UI de Beta-Caroteno.





Vitaminas - Doses diárias recomendada

VITAMINA A
Dose diária recomendada: 1 mg ou 5.000 UI

VITAMINA B 1

Doses diárias recomendadas: 1,5 mg. Para mães que amamentam e para idosos é 3,0 mg
Nas crianças de peito a falta de vitamina B1 pode aparecer por ser o leite materno muito pobre

VITAMINA B 2

Doses diárias recomendadas: 1,7 mg para homens e 1,6 mg/dia para mulheres.

VITAMINA B 6

Doses diárias recomendadas: a necessidade diária de Piridoxina é diretamente proporcional à ingestão de proteínas na dieta. Por exemplo, quem ingere 100 g/dia de proteínas necessita receber 1,5 mg/dia de piridoxina. Mulheres grávidas, fumantes e alcoólatras têm necessidade de doses maiores da vitamina B6.

VITAMINA B 12

Doses diárias recomendadas: 6 ug/dia. Os níveis de vitamina B12 no sangue podem ser medidos e assim fazer um diagnóstico de carência ou não.

VITAMINA C

Doses diárias recomendadas: 60 mg

VITAMINA D
Doses diárias recomendadas: 400 UI

VITAMINA E

Dose diária recomendada: 10 a 30 UI.

VITAMINA K
Doses diárias recomendadas: não estão ainda determinadas as doses mínimas diárias necessárias para manter a normalidade da coagulação.
Admite-se como sendo 0,5 a 1 micrograma por kg de peso o mínimo necessário.
Pessoas deficientes em vitamina K são tratadas com 0,03 microgramas por kg de peso.
Nas pessoas adultas a vitamina K2 é formada no próprio intestino do indivíduo por ação de bactérias sobre o conteúdo intestinal.
A vitamina K1 vem dos vegetais.
Em recém-nascidos isso não aconteceu ainda, motivo pelo qual alguns pediatras a administram para as crianças logo após o nascimento a fim de evitar as conseqüências de uma carência (sangramentos).

Minerais:

Cálcio
Necessidade diária: A ingestão diária recomendada de cálcio varia com a idade[5]:
Idade ----------- Cálcio (mg/dia)
0 a 6 meses ------ 210
7 a 12 meses ---- 270
1 a 3 anos ------- 500
4 a 8 anos ------- 800
9 a 13 anos ----- 1300
14 a 18 anos ---- 1300
19 a 50 anos ---- 1000
51+ anos --------- 1200
Para que possamos absorver o cálcio é necessário Vitamina D.
O uso excessivo de cálcio origem mineral também pode ocasionar depósitos no organismo. É recomendável cautela na escolha dos diversos suplementos disponíveis no mercado. Além da filtração que evita a entrada de partículas maiores no organismo deve-se observar o processo de refino, que retira metais pesados eventualmente presentes no ambiente onde o cálcio foi extraído.


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Cobre
A recomendação de consumo para os adultos é de 900 microgramas diários.
O cobre também é componente de diversas enzimas envolvidas na produção de energia celular, na formação de tecidos conectivos e na produção de melanina.

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Cromo
Em falta, o cromo pode ocasionar resistência à ação da insulina, impedindo-a de captar a glicose
homens de 19 a 51 anos precisam consumir 35 microgramas por dia. Mulheres na mesma faixa etária devem ingerir 25 microgramas diariamente. Boas fontes do mineral são carnes, feijão, brócolis, batata e cereais integrais.



Flúor
A ingestão adequada do mineral é de 4 microgramas diários.
Pessoas com deficiência desse mineral estão mais propensas ao desenvolvimento de cáries.



Iodo
Sua recomendação diária é de 150 microgramas para pessoas com mais de 14 anos. Gestantes, no entanto, precisam consumir 220 microgramas por dia. A quantidade ideal de iodo para lactantes é de 290 microgramas diariamente.
O excesso de produção de hormónios na tireóide conduz ao Hipertiroidismo.

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Ferro
Para homens e mulheres de 19 a 50 anos, o consumo diário de ferro deve ser de 8 e 18 miligramas, respectivamente.
Estudos indicam que a absorção de ferro aumenta de 3,7 para 10,4% quando se adiciona a ingestão de 40 a 50mg de vitamina C, por mantê-lo solúvel. Alguns açucares como a frutose também colaboram para a absorção de ferro.
Seu excesso (em nível de nutriente) nos humanos pode causar: igualmente anorexia, tontura, fadiga e dores de cabeça



Magnésio
Dependendo do peso e da altura, a quantidade diária necessária e recomendada varia de 300 a 350 mg, quantidade que poderia ser obtida facilmente, visto que o magnésio estava presente na maioria dos alimentos
Sua carência nos humanos pode causar: agitação, anemia, anorexia, ansiedade, mãos e pés gelados, perturbação da pressão sanguínea (tanto com hipertensão como hipotensão), insônia, irritabilidade, náuseas, fraqueza e tremores musculares, nervosismo, desorientação, alucinações, pedras nos rins e taquicardia. Essencial para a fixação correta do cálcio no organismo; a deficiência de magnésio pode causar endurecimento das artérias e calcificação nas cartilagens, articulações e válvulas cardíacas; sua carência pode causar descalcificação nos ossos (osteoporose).


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Manganês
Homens com mais de 19 anos devem ingerir 2,3 miligramas do mineral diariamente. Já mulheres na mesma faixa etária precisam consumir 1,6 miligramas por dia.
Sua carência nos humanos pode causar: perda de peso, fragilidade óssea, dermatite, degeneração do ovário ou testículos e náuseas.
Seu excesso (em nível de nutriente) nos humanos pode causar: anorexia, alucinações, dificuldade de memorização, insônia e dores musculares.




Molibdênio

O consumo diário para pessoas com mais de 19 anos deve ser de 45 microgramas.
A deficiência de molibdênio no organismo pode produzir graves problemas, porém é encontrado em todos os alimentos tornando esta deficiência muito rara.

Fósforo

Recomendações nutricionais diárias de fósforo:
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Potássio

A ingestão adequada para adultos é de 4.700 miligramas por dia.
Sua carência nos humanos pode causar: acne, prisão de ventre, depressão, cansaço, problemas de crescimento, insônia, fraqueza muscular, nervosismo, dificuldades respiratórias, retenção de sal e batimentos cardíacos fracos

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Selênio
A quantidade ideal de ingestão para adultos é de 55 microgramas por dia. Castanha de caju e carnes fornecem números significativos de selênio.
Sua carência nos humanos pode causar: esterilidade feminina, infecções, problemas de crescimento e insuficiência pacreática.
Seu excesso (em nível de nutriente) nos humanos pode causar: artrite, cansaço, halitose, irritabilidade, disfunção renal, desconforto muscular e pele amarelada.


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Sódio
O consumo diário de sódio para adultos é de 1,3 gramas, quantidade que equivale a 3,8 gramas de sal por dia.
Como a principal fonte do mineral é o sal, vale ficar de olho na quantidade usada no preparo dos alimentos. O excesso pode favorecer o desenvolvimento de hipertensão arterial , alerta a especialista.

Zinco
A ingestão diária recomendada de zinco é em torno de 10 mg, menor para bebês, crianças e adolescentes (devido ao menor peso corporal), e algo maior para as mulheres grávidas e durante o aleitamento.
Quando a falta de zinco acontece, surgem sintomas como atraso da maturidade sexual, déficit de crescimento, diarréia crônica, pouco apetite e deficiência do sistema auto-imune.

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Aminácidos

BCAA(L-Valina, L-Leucina, L-Isoleucina):
Normalmente a dosagem efetiva de BCAA é apartir de 10g por dia
"Um estudo italiano analisou os efeitos de um mês de suplementação de BCAA's em triatletas, onde os voluntários ingeriram 10 gramas de BCAA's antes de realizarem 60 minutos de exercício aeróbio. Os pesquisadores encontraram níveis de GH após o exercício 95% superiores aos encontrados quando os atletas ingeriam proteínas do leite, e concluíram que o grupo que ingeriu BCAA's pode ter aumentado a síntese proteíca na musculatura."

Colesterol (em miligrama): gordura importante pro organismo, presente em alguns alimentos e produzido tb pelo nosso corpo. Consumido em pequenas quantidades não é prejudicial, o limite de ingestão diária é de 300 mg.


Entenda os Sais Minerais

Os Sais Minerais constituem 5 a 6% do corpo humano, sempre em quantidade variável, embora certos macroelementos como o cálcio, o ferro, o magnésio, o sódio e o potássio, o fósforo, se encontrem em quantidades mais significativas, e todos eles regulem a química do nosso organismo.

Outros minerais denominados oligoelementos encontram-se presentes no organismo em pequeníssimas quantidades; é o caso do arsénico, do boro, do bromo, do cádmio, do cromo, do fluór, do selénio, do manganês, do enxofre e do zinco.

O nosso organismo necessita dos macroelementos em quantidades consideráveis, enquanto os outros chamados «traços» são indispensáveis em quantidades infinitesimais. Uma alimentação equilibrada cobre as nossas necessidades de minerais.

Quais as necessidades de sais minerais no atleta?

Os sais minerais desempenham funções muito importantes no nosso organismo. Um atleta necessita por dia de alguns gramas de potássio, sódio, cálcio e cloro; miligramas de ferro e magnésio; micogramas de cobre, zinco, cobalto, fluor, iodo e manganésio. As necessidades do atleta em sais minerais são em alguns casos, superiores às de um indivíduo sedentário. No entanto, uma alimentação rica e diversificada possui geralmente as quantidades de sais minerais necessárias. Quando a carga competitiva é grande e o treino intenso, há um aumento das perdas de água e sais minerais, devendo haver um aumento da sua ingestão através de águas minerais, lacticínios, frutos secos, vegetais, frutos frescos e sumos naturais.

Cálcio

O cálcio tem uma elevada importância no metabolismo do osso e dos dentes, na coagulação sanguínea e o funcionamento do sistema nervoso. Os atletas parecem necessitar de mais cálcio e ferro que um indivíduo sedentário.

Um baixo aporte de cálcio na dieta pode trazer problemas ao atleta. Parece haver uma certa relação entre uma dieta pobre em cálcio e o aparecimento de fracturas de fadiga no desporto. São pequenos traços de fractura, mais frequentes nos ossos do pé e na tíbia, que originam dores locais muitas vezes inexplicadas. Baixos níveis de cálcio nas dietas de atletas do sexo feminino parecem correlacionar-se com o aparecimento de osteoporose após a menopausa, mais intensa e por vezes mais precoce que o habitual. Na osteoporose, os ossos tornam-se rendilhados e por isso mais fracos, surgindo dores e fracturas ósseas. A osteoporose pós menopausica parece dever-se a um abaixamento dos níveis de hormonas sexuais femininas após a perda das regras.

Os requisitos diários de cálcio no atleta são de 1,2 gramas.

O leite e os seus derivados são os alimentos mais ricos em cálcio. Um copo de leite tem 300 mg de cálcio. Existem outros alimentos ricos em cálcio como vegetais verdes ( bróculos, espinafres, salsa, agrião, nabiça ); gema de ovo, algas, soja, figos secos, passas de uva, amêndoas, amendoins, nozes, sardinha em lata, etc.

Fósforo

O fósforo é muito importante no metabolismo do osso e dos dentes; no metabolismo dos glúcidos, lípidos e prótidos a nível muscular; no metabolismo do sistema nervoso. Colabora como componente em muitos sistemas enzimáticos. Os requisitos diários de fósforo são 1,0 gramas. Geralmente, a dieta fornece todo o fósforo que necessitamos diariamente.

Os alimentos mais ricos em fósforo são todos os produtos proteicos; os legumes; os cereais integrais; as amêndoas; as nozes; os amendoins e as nozes.

Ferro

O ferro tem um papel importante na actividade física pois participa no transporte do oxigénio como componente da mioglobina (proteína transportadora do oxigénio no músculo); da hemoglobina (proteína transportadora do oxigénio nos glóbulos vermelhos); dos citocromos.

  • Não desportistas -Homem 12 mg/dia ; Mulher 15 mg/dia

  • Desportistas - Homem 24 mg/dia ; Mulher 30 mg/dia

As necessidades de ferro nos atletas são maiores, porque as perdas também são superiores. Os corredores de fundo são os mais afectados pelo deficit, devido a três factores essenciais:

  • Destruição dos glóbulos vermelhos a nível dos vasos da planta dos pés por traumatismos repetidos dos vasos dessa região contra o solo. Os glóbulos vermelhos são destruídos, libertam a hemoglobina do seu interior e esta é eliminada posteriormente na urina, arrastando consigo o ferro.

  • Perdas de ferro pelo suor, principalmente em climas quentes e húmidos, durante longos e repetidos períodos de treino.

  • Trânsito intestinal acelerado nos atletas limitando ainda mais a já difícil absorção do ferro a nível intestinal.

O deficit de ferro leva a uma anemia ferropénica. Os glóbulos vermelhos tornam-se pequenos e pálidos e a sua hemoglobina é escassa havendo assim uma dificuldade no transporte do oxigénio. Os sintomas mais frequentes são: recuperação lenta e difícil após o esforço; irritabilidade; cansaço; depressão; insónias e maus resultados desportivos.

Sódio

O Sódio é o principal ião extracelular. Tem um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-básico e da pressão osmótica do líquido extracelular. O suor é rico em cloreto de sódio e assim uma sudação excessiva e repetida pode levar a deficit destes sais minerais no organismo. A diarreia e os vómitos intensos originam grandes perdas de sódio. Os respectivos sintomas são: cãibras musculares; fraqueza; dores de cabeça e colapso vascular.

Os requesitos de sódio são de 5 gramas por dia. Quase todos os alimentos são ricos em sódio, mas o sal de cozinha (cloreto de sódio) é a principal fonte deste ião. O sódio dos alimentos perde-se geralmente na água de cozimento .

O excesso de sal nas dietas está relacionado com um elevado índice de hipertensão arterial.

Potássio

O potássio é o principal ião intracelular. Tem uma função muito importante na contractibilidade dos músculos estriados e miocárdio.

Diarreia, vómitos e sudação excessiva podem originar deficit de potássio no organismo, originando irritabilidade nervosa; fraqueza muscular; desorientação mental e arritmias cardíacas.

São necessários 1,0 gramas de potássio por dia na nossa dieta. Os alimentos mais ricos em potássio são os damascos; banana; tâmaras; tomates; pêssegos; figos secos; passas de uva; amêndoas; caju; amendoins; nozes; abacate; lentilhas; salsa; espinafres e soja. Leite, yogurtes, morangos, citrinos, são também ricos em potássio.

Cobre

Importante como componente de diversos enzimas e coenzimas. Colabora na síntese da hemoglobina, dos citocromos, da elastina e mielina.

Os requesitos diários de cobre são de 2,0 mg. Existe praticamente em todos os alimentos. Os casos de deficit de cobre não são devidos a falta de cobre no organismo mas sim a diminuição da sua proteína de transporte no sangue (ceruplasmina).

Iodo

Tem um papel importante na formação das hormonas tiroideias, tão necessárias ao funcionamento equilibrado do nosso organismo.

São necessárias 150 microgramas de iodo na dieta diária. O iodo existe em todos os produtos marinhos, nos vegetais provenientes de terras ricas em iodo e no sal ionizado (sal enriquecido com iodo artificial ).

Zinco

É componente de diversas enzimas como a anidrase carbónica (importante na respiração) e a carboxipeptidase (enzima digestiva). Participa no metabolismo dos ácidos nucléicos e das proteínas.

Alguns autores referem que facilita a cicatrização. Um excesso de zinco parece interferir com a absorção do cálcio e com a imunidade no nosso organismo.

Os requesitos diários são de 15 mg. A alimentação fornece facilmente o zinco necessário, mas dietas pobres em proteínas animais podem ser deficitárias neste microelemento. Os alimentos mais ricos em zinco são a carne; o fígado de animais; o peixe; os ovos; e os legumes.

Nos países mais quentes e húmidos podem existir maiores necessidades de zinco, por perdas elevadas deste no suor.

Manganésio

É um activador de várias enzimas do ciclo respiratório. Os requisitos diários são de 5,0 mg.

Os cereais são muito ricos neste microelemento.

Magnésio

Activador de diversas enzimas intervinientes no metabolismo energético do nosso organismo. O déficit de magnésio, embora raro, pode levar a um aumento de irritabilidade muscular originando tremores e convulsões. Parece interferir com a capacidade de recuperação muscular. Os requisitos diários são de 400 mg para o homem e de 300 mg para a mulher. Cereais, soja, nozes, amêndoas, amendoins e caju são muito ricos em magnésio.

Fluor

Encontra-se nos ossos e dentes, protegendo estes de cáries dentárias. O seu aporte dietético é muito importante na infância entre o nascimento e os doze anos. Devem-se dar suplementos farmacológicos neste grupo etário. O chá e os frutos do mar são ricos em fluor.

NÃO DEIXE DE VER O SITE DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE CARDIOLOGIA

Como manter o colesterol sob controle

Os alimentos e nutrientes certos para manter a taxa de colesterol sob controle

Hoje, todos sabem que altos níveis de colesterol podem provocar entupimento das artérias. Uma pessoa pode ter um infarto se qualquer uma das artérias que fornecem sangue para o coração ficar entupida. E se a artéria entupida fornecer sangue para o cérebro, pode causar um derrame. Contudo, existe uma grande confusão sobre a relação entre alimentação e colesterol. Embora sempre seja visto como um vilão alimentar, o colesterol é essencial para a vida. O corpo precisa do colesterol para produzir hormônios sexuais, ácido biliar, vitamina D, membranas celulares e feixes de nervos. Estas e outras funções são feitas pelo colesterol seroso, um composto parecido com gordura, denominado “lipídio”, que circula na corrente sanguínea. O colesterol dos alimentos vem de produtos de origem animal.

Diversos fatores – exercício, genética, sexo e outros componentes da alimentação – influenciam o modo como o corpo humano processa o colesterol vindo dos alimentos. Algumas pessoas podem consumir grandes quantidades e ter taxas normais de colesterol, já outras comem muito pouco e têm taxas altas. Aparentemente, a alimentação é responsável por cerca de 20% do colesterol do corpo, sendo que os 80% restantes são produzidos pelo fígado.

Colesterol Bom X Colesterol Mau

Para serem transportadas na corrente sanguínea, as moléculas de colesterol se ligam às proteínas e outros lipídios, em um complexo chamado de lipoproteínas. Duas classes de lipoproteínas são as grandes transportadoras de colesterol: as lipoproteínas de baixa densidade (LDL, sigla em inglês para low-density lipoproteins) carregam cerca de dois terços de todo o colesterol; e praticamente todo o resto é carregado pelas lipoproteínas de alta densidade (HDL, high-density lipoproteins). As LDL tendem a depositar o colesterol nas paredes das artérias, e, por isso, são as lipoproteínas responsáveis pela aterosclerose e por um maior risco de doenças cardiovasculares. Em oposição, as HDL removem o colesterol das paredes das artérias e de outros tecidos, carregando-o de volta para o fígado, a fim de ser metabolizado e eliminado pelo organismo. Por isso, as HDL geralmente são chamadas de colesterol “bom”, e as LDL são chamadas de colesterol “mau”. Um terceiro tipo, as lipoproteínas de baixíssima densidade (VLDL, very-low-density lipoproteins) transportam uma quantidade pequena de colesterol e triglicerídeos.

Um exame para medir a taxa de colesterol avalia a concentração total de colesterol no sangue. Essa taxa pode ser expressa de duas formas, em miligramas (mg) de colesterol por decilitro ou em milimoles (mmol) de colesterol por litro. O fator multiplicador 0,026 converte o sistema de miligramas para o sistema milimoles. Um valor total abaixo de 200 mg/dl (5,2 mmol/l) é considerado o ideal. Se o colesterol total for superior a 200 mg/dl, deve-se medir individualmente os níveis de LDL-colesterol e HDL-colesterol. Os níveis de LDL-colesterol devem ficar abaixo de 130 mg/dl (3,5 mmol/l); de 130 a 159 (3,5-3,9) é classificado como no limite para alto, e acima de 160 (4,0) significa aumento de risco de doenças cardíacas e coronarianas. A quantidade de HDL-colesterol deve ser no mínimo 45 mg/dl (1,2 mmol/l), e quanto mais altas melhor. Ao avaliar os riscos cardiovasculares, os médicos calculam a relação do colesterol LDL/HDL dividindo o colesterol total pelo valor do HDL. Uma relação ideal é de 4,5, ou menos.

Alimentação ideal para quem tem colesterol

Os especialistas são unânimes em recomendar uma alteração na alimentação se a contagem total de colesterol for superior a 200 mg/dl (5,3 mmol/l) ou se o nível de LDL- colesterol for superior a 130 mg/dl (3,5 mmol/l). O melhor a se fazer, para reduzir os níveis de colesterol, é diminuir a ingestão de gorduras saturadas. Uma alimentação que controle a ingestão de gorduras, não permitindo que ultrapasse 20% do total de calorias e que limite as gorduras saturadas a 7% ou menos, pode reduzir os níveis de colesterol em até 14%. O fumo, tanto o ativo quanto o passivo, provoca uma redução nos níveis dos antioxidantes saudáveis – como a vitamina C. A fumaça do cigarro também faz o sistema imunológico aumentar os níveis do LDL-colesterol.


Dietas rígidas apresentam resultados ainda melhores Adote uma dieta vegetariana

A dieta vegetariana com baixos índices de gordura (menos de 10% das calorias), desenvolvida pelo Dr. Dean Ornish, pode reduzir o colesterol de forma substancial.

Não deixe de incluir alimentos que realmente baixem o colesterol.

Não é apenas o que você come que importa. É importante também ingerir alimentos que ajudem a baixar o colesterol. Alimentos ricos em flavonóides, como as frutas cítricas e a cebola, são conhecidos por gerar taxas saudáveis de colesterol. As fibras solúveis, encontradas em aveia, feijão e linhaça, também são uma poderosa arma contra o colesterol. A pectina da maçã, e de outras frutas, também diminui o colesterol, bem como a proteína de soja encontrada no tofu, no tempeh e no leite de soja.

Coma peixe rico em ômega-3. Ingerir de duas a três porções, por semana, de salmão, sardinha ou qualquer outro peixe de água fria está relacionado a um menor risco de sofrer

infartos e derrames. Inicialmente, acreditou-se que os ácidos graxos ômega-3 do peixe diminuíam o risco de problemas cardiovasculares ao reduzir os níveis de colesterol. Contudo, estudos recentes comprovaram que seu benefício provém de seu efeito sobre a coagulação do sangue e de possíveis mudanças no modo como o fígado metaboliza outros lipídios.

Abuse dos alimentos à base de soja. Inúmeras experiências comprovaram que aliar a proteína de soja a uma alimentação com baixos teores de gordura ajuda a reduzir a taxa de colesterol. A proteína de soja é encontrada na soja e em produtos à base de soja, como o tofu e algumas bebidas.

Use margarinas com fitosteróis. Foi comprovado que os fitosteróis ajudam a reduzir os níveis de colesterol, quando aliados a uma alimentação saudável. São encontrados em margarinas enriquecidas com fitosteróis, em óleos vegetais, em nozes e similares, em sementes de girassol e de gergelim, na soja e em outros legumes. Houve uma época em que se chegou a dizer que aumentar o consumo de gorduras poliinsaturadas – óleos de milho, algodão, açafrão, soja e girassol – ajudava a baixar o colesterol, mas posteriormente foi comprovado que esses óleos reduzem tanto os níveis do colesterol bom (HDL) como do mau (LDL). Em comparação, as gorduras monoinsaturadas encontradas nos óleos de canola e oliva, em algumas nozes e similares e no abacate têm o efeito contrário, reduzem o LDL-colesterol sem afetar os níveis do HDL-colesterol.

Dose diária de colesterol?

O papel do colesterol vindo dos alimentos ainda não está bem claro. Alguns estudiosos recomendam que se limite a sua ingestão para 300 mg por dia – o equivalente a comer uma gema e meia de ovo, 115 g de fígado de boi, duas xícaras de leite integral, um bife de 170 g e uma xícara de sorvete.

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Fonte: Alimentos Saudáveis, Alimentos Perigosos

Como evitar as doenças do coração?


Pressão arterial e colesterol regulados, coração saudável e você longe da depressão com pequenas mudanças na sua rotina

Quando pensamos em doenças do coração sempre nos lembramos de hipertensão arterial, angina (caracterizada por dores no peito), infarto do miocárdio, arritmia cardíaca e algumas outras mais.

Porém, doenças do coração incluem qualquer problema no sistema circulatório que atrapalhe a boa circulação sanguínea, que geralmente acabam interferindo no funcionamento do coração e o impedindo de bombear a quantidade ideal de sangue para o corpo.

Assim, elaboramos as seis principais medidas de prevenção que você deve seguir diariamente, a fim de prevenir qualquer doença do coração. Acreditamos que todo adulto esclarecido deve conhecer estes indicadores da saúde do coração, importantes e de fácil obtenção.Três destes indicadores podem ser verificados por conta própria e com facilidade – tudo de que você precisa é um lápis, uma fita métrica e um relógio – e os outros três são procedimentos-padrão das clínicas médicas e dos hospitais.

Descubra, anote e monitore esses números constantemente e você. Juntos eles revelarão muito sobre a saúde de seu coração e o que você deve fazer para mantê-lo saudável.

1-Controle da ingestão diária de calorias

Este um número tem uma influência enorme em sua saúde. A necessidade diária varia de 29 a 33 calorias para cada quilo de peso corporal, dependendo do nível de atividade física.

Mas na prática, qual a quantidade de alimento que ingerimos? Muitos beliscam o dia todo sem ter uma noção real de quanto estão comendo – na maioria dos casos, muito mais do que precisam.Em um mundo ideal, a diferença entre ingestão diária e necessidade diária seria zero, ou seja, você comeria a quantidade exata para oferecer energia suficiente para seu corpo. Se estiver tentando perder peso de forma segura, coma 500 calorias a menos do que seu corpo necessita. No entanto, a realidade é que muitos comem de 100 a 1.000 calorias além do que realmente precisam.

Se você deseja manter sua saúde, é indispensável descobrir e entender suas necessidades diárias de ingestão de alimentos e avaliar se está cometendo excessos. A razão óbvia é que comer demais leva ao aumento de peso, e estar acima do peso é uma das piores coisas que você pode fazer para seu coração e para sua saúde. A razão menos óbvia é que ingerir muitas calorias significa comer alimentos pouco saudáveis, que têm mais calorias, devido ao açúcar e à gordura.

Ficar contando as calorias não é a maneira mais indicada para se alcançar a meta de adequar o consumo de alimentos à necessidade do corpo. É melhor mudar o tipo de comida ingerida. Quando a alimentação se concentra em frutas e legumes, é quase impossível exceder a quantidade ideal de calorias. E uma dieta de produtos naturais significa obter vitaminas, minerais, antioxidantes e outros nutrientes essenciais à saúde.

As mulheres precisam de cerca de 2.000 calorias por dia. Os homens precisam de cerca de 2.550. Isto equivale a ingerir de 300 a 400 calorias no café-da-manhã, 500 a 600 no almoço, 600 a 700 no jantar e dois ou três lanches de 100 a 200 calorias cada.

No entanto, sua necessidade diária de calorias não é um número estático; mudanças são freqüentes. Se você está se exercitando mais, em um período de muito estresse ou se recuperando de uma doença, seu corpo pode precisar de energia extra. Por outro lado, se você perdeu peso, é possível que seu corpo requeira menos energia do que antes. E há, ainda, o metabolismo: algumas pessoas queimam calorias de forma mais eficiente.

A mensagem principal é a de que todos os adultos devem ter um bom entendimento da quantidade de alimento que precisam ingerir por dia para obterem saúde, energia e peso ideais. As calorias são as medidas estatísticas mais simples. Um bife, porém, não traz seu número de calorias. E quem agüenta conferir tudo o que come em uma tabela de calorias e anotar o consumo?

Outro caminho possível é a percepção visual: aprender, por exemplo, como identificar um café-da-manhã de 300 calorias pela aparência.

Como medir a quantidade de calorias ingeridas por dia?

Neste programa, você não precisa de uma calculadora e de um guia de contagem de calorias para ter certeza de que não está se excedendo. Acreditamos que seguir a lista de alimentos recomendados em porções corretas é a forma mais fácil, saudável e precisa de avaliar a ingestão de energia.

Com que freqüência devo acompanhar as calorias das refeições?

Nas primeiras duas semanas do programa, verificar todas as porções. Primeiro avalie a qualidade das refeições feitas em casa. Depois disso, mantenha-se atento à quantidade do que você se serve. Uma vez por semana, faça uma escolha consciente do tamanho das porções.

Por que é importante saber quantas calorias são ingeridas diariamente?

É fácil comer demais. Um pedaço a mais de queijo aqui, um bife extra ali ou um doce “só dessa vez” pode levar a um excesso de calorias. E isso leva ao ganho e não ao controle do peso.

2 – Medida da cintura: monitoração da gordura corporal

A medida da cintura é uma das melhores maneiras de avaliar se seu peso está afetando a saúde de seu coração. Uma alternativa ainda mais eficaz é a proporção entre as medidas da cintura e do quadril. Basta dividir a circunferência da cintura no ponto mais estreito pela circunferência do quadril no ponto mais largo. Um resultado de mais de 0,90 em homens ou 0,85 em mulheres revela obesidade central e pode indicar a ocorrência da síndrome metabólica.

Lembre-se de que as células de gordura não são apenas reservatórios de calorias que seu corpo não pode queimar. Quando a gordura se concentra no abdome, as células de gordura agem como pequenas bombas de hormônio que liberam substâncias químicas inflamatórias e descontrolam os níveis de proteínas reguladoras do apetite. Com isso, o risco de infarto se eleva, à medida que a inflamação acelera a aterosclerose.

Além disso, cresce o risco da síndrome metabólica e da resistência à insulina, já que substâncias inflamatórias interferem nas funções musculares e hepáticas. Ao mesmo tempo, seu sistema natural de saciamento de apetite é desligado, levando a mais exageros alimentares e mais gordura abdominal.

Medir a cintura com uma fita métrica é o melhor indicador da quantidade de gordura abdominal. Para mulheres, o risco à saúde começa a aumentar a partir de 80 cm; mais de 90 cm representa um risco sério. Para homens, o risco aumenta com medidas acima de 95 cm; o risco sério é acima de 100 cm.

Como medir minha cintura?

Posicione a fita métrica em volta do corpo, no meio do abdome, passando próximo ou sobre o umbigo. Segure de modo que a fita fique justa, mas não apertada. E não encolha a barriga: ninguém mais precisa conhecer suas medidas!

Com que freqüência devo medi-la?

A cada duas semanas. Nota para as mulheres: evite medir na semana anterior e durante a menstruação, quando a retenção de água pode inchar a barriga, resultando em uma medição errada.

Por que é importante saber a medida da cintura?

Medições regulares ajudarão a avaliar seu progresso na perca a barriga. Além dos benefícios estéticos, a gordura da cintura é muito prejudicial à saúde do coração.

3 - LDL E HDL - Fique atento ao nível do colesterol

Aqui incluímos dois números em uma só categoria porque é importante saber não somente o nível total de colesterol, mas também a quantidade de colesterol “ruim” (LDL) e colesterol “bom” (HDL). Os resultados de um exame de sangue devem trazer estes dois tipos especificados, além de informar a relação entre o colesterol total e o HDL.

Recomendamos que você se esforce para ter LDL inferior a 100 mg/dl, em especial se existe um histórico de infarto do miocárdio ou doença cardíaca. Níveis até 130 mg/dl são considerados ótimos; acima de 130 mg/dl são altos. Para mulheres, níveis saudáveis de HDL estão entre 50 mg/dl e 60 mg/dl ou acima; para homens, devem estar entre 40 mg/dl e 50 mg/dl ou acima.

Como medir o nível do seu colesterol

Seu médico verificará seu colesterol após um jejum de 8 a 12 horas. Recomendamos exames em clínicas médicas, em vez de exames caseiros, que são normalmente menos precisos e incapazes de oferecer todos os dados importantes sobre LDL e HDL.

Com que freqüência você deve controlar seu colesterol

Uma vez por ano, se seus níveis de LDL e HDL estão dentro de faixas consideradas saudáveis, ou a cada três meses, se seu colesterol é alto e se você está tentando diminuí-lo.

Por que é importante manter seu colesterol sob controle?

Níveis de LDL e HDL estão entre as melhores formas de prever riscos de infarto do miocárdio. Exames regulares ajudarão a perceber tendências, como elevações alarmantes do LDL ou reduções gradativas do HDL, e também oferecerão a oportunidade de correção de potenciais problemas.


4 – Pressão Arterial: o indicador da saúde de suas artérias

A pressão arterial – a força do sangue contra as paredes das artérias – aumenta e diminui naturalmente ao longo do dia. Quando se mantém elevada significa que você tem hipertensão e conseqüentemente maior risco de aterosclerose, doença cardíaca e derrame.

Uma aferição de 140/90 mm/Hg ou maior é considerada alta. Se os valores estiverem entre 120/80 mm/Hg e 139/89 mm/Hg, você tem pré-hipertensão e deve tomar medidas para prevenir a doença. O programa de atividades físicas e o planejamento alimentar indicados neste livro – com frutas, legumes e verduras ricas em potássio – podem ajudar.

Como medir sua pressão arterial?

Existe a possibilidade de se comprar um equipamento para medir a pressão arterial em casa, e estudos mostram que as pessoas que fazem esta opção são capazes de manter um controle mais rigoroso. No entanto, a verificação doméstica não deve substituir as medições regulares feitas por um médico, enfermeira ou farmacêutico.

Com que freqüência devo medir minha pressão arterial?

Pergunte ao seu médico com que freqüência você deve medir a pressão arterial. Você também pode pedir que sua pressão seja verificada a cada consulta.

Por que é importante fazer isso regularmente?

Testes regulares ajudam a reconhecer precocemente um problema em potencial, criando a oportunidade para que simples mudanças de estilo de vida evitem a hipertensão arterial.

5 – Triglicerídeos: gorduras que devem ser monitoradas constantemente

Os triglicerídeos são oriundos de carboidratos e de gorduras que você ingere, os quais são convertidos em uma forma que pode ser armazenada nas células de gordura. Eles também são liberados por tecidos adiposos quando o corpo necessita de energia extra entre as refeições. É normal ter triglicerídeos na corrente sanguínea, mas níveis muito altos estão relacionados a doenças coronarianas.O risco de resistência à insulina e de síndrome metabólica aumenta com níveis de triglicerídeos altos e de HDL baixos. Valores normais de triglicerídeos são os abaixo de 150 mg/dl; entre 150 mg/dl e 199 mg/dl são altos; acima de 200 mg/dl, muito altos.

Como medir sua taxa de triglicerídeos

O exame de triglicerídeos é normalmente feito com a mesma amostra de sangue retirada em jejum para o teste de colesterol.

Com que freqüência

Seu médico indicará a freqüência das medições. É normal se avaliar os triglicerídeos uma vez ao ano, quando os níveis estão normais, ou a cada três meses, quando estão altos.

Por que é importante ter controle sobre os triglicerídeos?

Exames regulares são importantes sistemas de alerta precoce sobre seu coração.

6 – Pulsação matinal: como saber se seu coração está forte

A pulsação corresponde ao número de vezes que o coração bate por minuto. A medição da pulsação em repouso, logo após acordar, ajuda a verificar se o programa de exercícios está fortalecendo seu coração. Por exemplo, uma freqüência normal de pulso em repouso é de 60 a 90 batimentos por minuto. Pessoas em melhor condição física têm taxas mais baixas em repouso, porque os músculos de seus corações estão em boa forma. Se você não se exercita e seu ritmo cardíaco é mais baixo do que o normal, procure seu médico.

Como medir seu pulso diariamente?

A pulsação é mais bem medida no punho e no pescoço, onde as artérias correm próximas à superfície da pele. Para fazer a verificação no pulso, coloque os dedos indicador e médio na parte inferior do punho oposto. Pressione até sentir a pulsação. Para medi-la no pescoço, pressione os mesmos dedos sobre as cavidades à direita e à esquerda da traquéia. Após encontrar a pulsação, conte os batimentos por 15 segundos e multiplique por quatro – o resultado é a freqüência de pulsação em batimentos por minuto.

Com que freqüência medir sua pulsação?

Meça sua pulsação uma vez por mês pela manhã. Para verificar se o programa de exercícios está funcionando, registre a pulsação após as atividades físicas e calcule o tempo necessário para que volte ao nível normal em repouso – o intervalo deve se reduzir à medida que você entra em forma.

Por que é importante saber sua pulsação?

Essa medição indicará que o programa de exercícios está fortalecendo seu coração à medida que o ritmo cardíaco se enquadrar em uma faixa saudável.

Extraído do livro Tenha um Coração Saudável com Apenas 30 Minutos do Seu Dia.
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